primeiros aparelhos:
O primeiro videocassete com sucesso comercial foi o U-matic da Sony, introduzido no mercado em 1971. Até então, a gravação de imagens em meio magnético era feita com os videotapes (videoteipes), fitas magnéticas de 1/2, 1 ou 2 polegadas de largura acondicionadas em carretéis (ou rolos). Os equipamentos eram caros e pesados e seu uso para o mercado amador era pequeno. Usou-se então para o vídeo o conceito de "cassete" desenvolvido pela Philips nos anos 60 para as fitas de áudio, onde os carretéis com as fitas de áudio foram colocados em uma caixinha plástica. Do mesmo modo as fitas de vídeo foram montadas em uma caixa plástica que permitiria sua colocação no gravador de maneira mais rápida e prática (sem precisar passar a fita ao redor da cabeça de leitura ou por polias) além de ser , um aperfeiçoamento em relação à fita cassete de áudio foi a colocação de uma tampa retrátil na caixa plástica no lado em que esta é introduzida no aparelho para protegê-la do contato com as mãos. O U-matic usava um afita de 3/4 de polegada de largura.
As primeiras máquinas não tinham os sintonizadores de televisão ou timers (relógios para programar a gravação), mas logo vislumbrou-se que o potencial do mercado seria o de se gravar em casa a programação da televisão, o que fez com que os aparelhos fossem aperfeiçoados neste sentido.
O conceito de gravação de vídeo com "fitas em cassetes" foi desenvolvido, passou-se a usar fitas com 1/2 polegada de largura para diminuir o tamanho da caixa e já por volta de 1980 existiam três formatos de videocassetes competindo, cada um com um diferente tamanho de caixa fisicamente incompatíveis entre sí.
os formatos betamax vhs
Após o U-matic, a Sony criou um formato dirigido especificamente para o consumo de massa amador, conhecido como Betamax foi lançando no mercado dos EUA em Novembro de 1975. A novidade estava em usar uma fita de 1/2 polegada de largura (que resultava em uma caixa menor), que ao ser extraída do cassete envolvia completamente o cilindro onde estavam as cabeças de gravação e leitura de uma maneira que a troca de informação fosse maior, com consequente reflexo na qualidade da imagem. O Betamax possuía originalmente um tempo de gravação de 1 hora por fita (que após a chegada de concorrentes passou a 2 horas por fita). Por causa de uma estratégia mercadológica da Sony o Betamax foi franqueado para poucas empresas entre elas a Sanyo e a NEC.
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